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Cinema - O Lado Bom Da Vida


Às vezes nós julgamos um livro pela capa e perdemos uma grande historia por puro pré-conceito, acabei por fazer isso recentemente não com um livro, mas sim com um filme.

O filme por mim ignorado e subjulgado é “O Lado Bom Da Vida” estrelado por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, o longa está em cartaz nos cinemas nacionais desde o dia 1° de fevereiro, e narra a historia de Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) que por conta de algumas atitudes erradas que deixaram as pessoas de seu trabalho assustadas. Ele perde quase tudo na vida: sua casa, o emprego e o casamento. Depois de passar um tempo internado em um sanatório, ele acaba saindo de lá para voltar a morar com os pais. Decidido a reconstruir sua vida, ele acredita ser possível passar por cima de todos os problemas do passado recente e até reconquistar a ex-esposa. Embora seu temperamento ainda inspire cuidados, um casal amigo o convida para jantar e nesta noite ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma mulher também problemática que poderá provocar mudanças significativas em seus planos futuros.

Partindo da premissa: Você não pode ser feliz o tempo todo, foram moldados personagens nus e crus, cada um com sua loucura. Esse é o grande achado dessa fita.

O descontrole emocional é frequente, mas não é restrito ao protagonista. Seu terapeuta indiano, fã de futebol americano, o ajuda a controlar certos impulsos, entretanto demonstra em várias cenas certo tipo de descontrole.

A direção é detalhista, é parte importante para que toda a essência seja passada de maneira correta em cada cena. O destaque nessa questão vai para as corridas de desespero, uma trajetória ansiosa em busca de um sentido real para sua vida. Quando Jennifer Lawrence entra em cena, o longa começa a ter mais sentido. Os personagens se completam de uma forma peculiar, diálogos e reações completamente fora da normalidade.

Bradley Cooper consegue se doar ao personagem e realmente mostra seu talento, não é um ator que só faz comedias pastelão como “Se Beber, Não Case”. A sua construção cênica é inteligente e não se perde em nenhum momento. Merecida sua indicação ao Oscar desse ano. Robert de Niro volta a ser marcante em um papel depois de uma série de filmes terríveis. Bom ter o velho touro indomável de volta.

Há algumas previsibilidades porem nada que atrapalhe a interação com o público.

Recomendo a todos, não é um super filme como vem sendo falado, mas sim é um filme bom que entretêm bem o espectador.

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