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Gravidez na adolescência! E agora?


A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.

Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.

A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.

Curiosidade!

Cerca de 1,1 milhão de adolescentes engravidam por ano no Brasil e esse número continua crescendo. O índice de adolescentes e jovens brasileiras grávidas é hoje 2% maior do que na última década; as meninas de 10 a 20 anos respondem por 25% dos partos feitos no país, segundo o Ministério da Saúde.

Os riscos de uma gravidez precoce!

 São muitos os problemas de saúde que podem afetar a jovem grávida. Abaixo dos 18 anos pode dobrar o risco de anemia, o que, inclusive, traz mais complicações para o parto. Já para o bebê, aumenta a possibilidade de ele vir ao mundo prematuro ou mal nutrido. O corpo da adolescente, ainda em desenvolvimento, compete com o do feto, que também está crescendo, explica os ginecologistas. Sem contar que ela é mais suscetível à cesariana, a possíveis infecções e à depressão pós-parto. Também dobra o risco de pré-eclâmpsia, doença caracterizada por hipertensão e inchaço, e multiplica-se por nove o da eclampsia propriamente dita, uma evolução da encrenca, capaz de levar a convulsões, ao coma e até mesmo à morte da jovem mãe.

Os Cuidados!

Cuide mais de você!

Gravidez não é doença, como já dizia a sua avó. Mas também é a mais pura verdade que você vai ter de mudar um pouquinho a sua rotina enquanto a barriga estiver crescendo. Manter uma boa alimentação, no dia a dia, é um cuidado fundamental. Então, mesmo que não curta muito, tente aumentar o consumo de verduras, frutas, legumes e outros alimentos que fazem bem à saúde.



Continue a estudar


Para muitas meninas, ter um filho significa abandonar a escola e comprometer, assim, seu futuro profissional. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), das meninas com idade entre 10 e 17 anos sem filhos, somente 6,1% não estudam. Já entre as que têm filhos, a proporção chega a 75,7%. Destas últimas, 57,8% não estudam nem trabalham. Ficar de fora dessas estatísticas vai exigir muito de você. Durante a gravidez, podem pintar indisposição, cansaço, além da vergonha de ter de encarar a galera de barrigão.

Seja forte para enfrentar o que vem por aí


Tente olhar para o futuro com otimismo, continue correndo atrás dos seus objetivos e esqueça esses pensamentos sobre como “poderia ter sido se...”. Aceite as coisas como elas são hoje, conte com o apoio das pessoas que estão ao seu lado e abra o seu coração para aceitar essa criança. Lembre-se de que ela já vai nascer amando você!







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