Coluna do K' - Livro Interativo #10 - Os detalhes
Boas galeraaaa!
Mais uma sexta - feira e estamos aqui,
de braços abertos e o coração cheio de amor para dar! (Alusão ao Oswaldo
Maciel, muito bom por sinal!). E falando no dia de hoje, comemorem: Hoje é o
dia do beijo!!!! (Não o oficial. O outro) Ah meus Deus! Como é bom esse negocio de beijar, não é mesmo?
(E não vale banalizar o beijo!) Então galera, beijem muito e se deliciem tanto
no relacionamento, quanto nesse próximo capitulo! (Não viu os anteriores? Então veja aqui!)
Capitulo 10 – Os detalhes
Sai da sala de Richard aliviado. Sabia que havia extrapolado,
mas não imaginava que minha vida poderia correr riscos nas mãos de meus
contratantes. Inocencia a minha. Era obvio que eram eles quem eu mais deveria
temer naquela situação. Quem dá dinheiro a um qualquer por nada? Ninguém é tão inocente assim. Ainda mais uma quantia daquela. Segui pelo hall e encontrei o jovem filho de Oton. Com um sorriso sarcástico, veio até mim e disse:
temer naquela situação. Quem dá dinheiro a um qualquer por nada? Ninguém é tão inocente assim. Ainda mais uma quantia daquela. Segui pelo hall e encontrei o jovem filho de Oton. Com um sorriso sarcástico, veio até mim e disse:
- Então quer dizer que você é o novo Casanova?
- Como?
- Ora, meu amigo. Creio que você julga a todos desse lugar como inocentes. Muitos já sabem de suas aventuras com Laika.
Meu sangue ferveu. Não
era possível que a noticia havia se alastrado daquela forma. Tentamos ser
sigilosos nos nossos passos. Tarde demais. Tentei desconversar, mas ele rindo,
prosseguiu:
- Calma, meu amigo. Quem sou eu para te julgar? Teria
feito da mesma forma, sem tirar nenhum ponto. O que vocês não imaginam é que
aqui todos percebem tudo. As paredes têm ouvidos.
-Nem tanto. Se fosse assim esses ouvidos já teriam encontrado o
assassino.
Ele se calou. Senti-me mal
por tê-lo tratado daquela forma. Sei que ele não tinha culpa. Coloquei minha
mão no ombro dele e disse:
- Sinto muito. Não era minha intenção.
- Sem problemas, Kleber. Tudo irá se encaminhar da
maneira certa. – E saiu.
Fiquei pensativo. Qual era o
problema de todos saberem do meu envolvimento com Laika? Éramos livres até
então. Procurei focar-me no meu objetivo. Tinha dois homens para observar:
Carlos e Hermano. Sim, havia diversos outros que eu não havia reparado. Mas
foram os únicos que se manifestaram contra a mais uma entrada na W. Ou seria
por conta de Laika?
Decidi dar uma volta no
Resort. Sabia que poderia encontrar qualquer um deles por lá e já havia passado
da hora de fazer o que me foi encomendado. Sem perceber fui acabando
acostumando com todas as maravilhas que lá existiam e passava focado somente em
encontra-los. Não foi muito difícil para achar Hermano. O velho estava onde
muitos outros também desejariam estar: No meio de muitas mulheres. Tentei
evitar que ele percebesse minha presença. Não foi necessário. Ele estava
ocupado demais com tudo que lhe era oferecido. Alias, para mim ficou muito
claro que ele não poderia ser o assassino. Não por seu peso
desproporcional e sim pelo seu vicio ao álcool. Uma pessoa que bebe da forma
com que Hermano bebia, dificilmente iria conseguir manter os reflexos que o matador
teria. Para mim, era só mais um endinheirado que não sabia como gastar. Então
decidi procurar Carlos. Fui andando pelo resort. O tempo passava e nada de eu vê-lo.
Acabei por decidir descansar um pouco. Sentei e pedi uma Piña Colada. Comecei a
degustar minha bebida e de repente sinto uma mão tapando meus olhos. As mãos
macias e o cheiro doce já a tinham entregado, mas decidi fazer charme. Fiquei
em silêncio e esperei, quando ela disse, modificando a voz:
- Adivinha quem é?
- Quem é eu não sei. Mas ontem eu tive uma péssima noite de sexo, independente de quem seja, se fizer melhor, “to” dentro.
Ela riu gostosamente e me beijou. Fiz cara de curioso e perguntei:
- A ideia não era escondermos de todos?
- E você acha que conseguimos? Fizemos tanto barulho que no outro dia todo mundo veio perguntar o que havia acontecido.
Eu ri. Estava tão entretido com o ocorrido que acabei nem percebendo. Fiquei olhando para ela e logo a imagem de Richard veio na minha cabeça. Eu estava novamente deixando tudo de lado. Tentando focar no meu objetivo, perguntei:
- Laika, você viu o Carlos?
Ela se assustou com a
pergunta. Ficou olhando para mim desconfiada e logo indagou:
- Você atrás dele? Acho que
está interessado em confusão.
- Não, não. Longe disso. É
que preciso tratar de negócios com ele. Coisas solicitadas por Oton.
- Entendo. Carlos costuma
ficar próximo à praia. É um mini cassino. Ele crê que lá não há manipulação e
pode conseguir bons lucros em apostas.
- Obrigado gata. Vou me
encontrar com ele.
- Se eu fosse você eu
aguardava. Uma das coisas que ele mais detesta é ser incomodado por alguém durante
os jogos.
- Ótimo conselho. Tem alguma
sugestão?
- Uhum. – Disse ela me
abraçando e diminuindo o tom de voz: - conheço um lugar onde nós poderemos
fazer barulho suficiente.
Não
precisou de muito para eu seguir com ela.
É isso ai galera! Por hoje é
só! Espero que tenham gostado. Não fiquem tristes, pode parecer pouco mais esses
pequenos detalhes farão falta nessa reta final! Agradeço a todos pelas
sugestões e deduzam. Poucos foram os envolvidos. Quem é o vilão da história?
Boa tarde garoto!
Legal o capitulo ( 10 ), mas retifique (- Adivinha que é?
) para qem é. kkkkkk
Pedro Gonçalves
Acho que o Kleber está facilitando demais, se envolvendo com alguém que pode ser o assassino ou cúmplice do assassino.
MH