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Invasão à Casa Branca, de Antoine Fuqua


Sou do tipo de pessoa que gosta de ir ao cinema e ser supreendido pelo filme que vou assistir. Normalmente, procuro apenas uma pequena sinopse para entrar na sala de projeção sabendo muito pouco da trama, pronto para embarcar no mundo proposto pelo diretor, evitando assim qualquer tipo de expectativas sobre ela. Foi mais ou menos isso que aconteceu com esseInvasão à Casa Branca. Para não dizer que não sabia nada do filme, assisti a um trailer do longa e só. E acho que exatamente por isso, por não ter nenhuma pré-concepção sobre o longa, gostei tanto dele.

Invasão à Casa Branca (Olympus Has Fallen, no original, que acho um nome bem mais interessante que o brasileiro) é um filme de ação. Mas é um filme de ação daqueles que nos deixam ligados na história, com as mãos apertadas na cadeira, principalmente por acharmos que qualquer coisa pode acontecer com os personagens que vemos na telona. É o que eu costumo chamar de um filmaço. E olha, sou chato pra caramba com filmes de ação!

A história acompanha Mike Banning, um agente de segurança da Casa Branca. Depois de um acidente de carro na noite de Natal que acaba vitimando a primeira dama dos EUA, Mike se afasta do serviço de segurança, passando a exercer papeis burocráticos. Dezoito meses depois desse acidente, durante uma visita do embaixador da Coréia do Sul à Casa Branca para tratar de problemas diplomáticos, um atentado é programado para a sede do governo americano, fazendo com que o maior pesadelo dos EUA, o terrorismo, tome a capital do país e seu símbolo máximo de poder, a Casa Branca. E somente Mike, que conhece como ninguém a Casa Branca, pode ajudar a derrotar os terroristas que, entre outros, tem o presidente americano como refém.

Parece mais uma trama rocambolesca como a de diversos filmes de ação, mas não se deixe levar pela sinopse. O diretor Antoine Fuqua (de Dia de Treinamento) foi esperto e escalou um time de astros para protagonizar o longa. Além disso, com um bom roteiro em mãos, ele soube trabalhar a história, não fazendo apenas um filme cheio de explosões e muito barulho. Sim, as explosões estão lá, a destruição da Casa Branca também, mas o filme é bem mais do que isso, graças ao bom trabalho de seu diretor.


No elenco, nomes de peso, capitaneados por Gerard Butler, como Mike Banning, mantém o interesse da plateia no longa. Aaron Eckhart faz um presidente cheio de honra e boa moral, como os americanos adoram; Morgan Freeman está super à vontade como o porta-voz da nação transformado de uma hora para outra em presidente em exercício; e Dylan McDermott, conhecido por seus papéis nas duas temporadas de American Horror Story, faz um traidor da nação daqueles de despertar o ódio do telespectador. Junte a esse elenco masculino nomes de beldades como Ashley Judd (em uma rápida e importante participação especial) e Melissa Leo e, pronto, está feita a receita para o sucesso.

Tocando em um assunto que seja talvez o verdadeiro calcanhar de Aquiles americano, o terrorismo, Invasão à Casa Branca usa extremistas da Coréia do Norte como vilões, mas numa trama bastante coerente com o cenário mundial atual. E ver um símbolo americano ser destruído e o medo real de um atentado na tela do cinema deve contribuir e muito para o sucesso do longa que, claro, possui um final animador e poético para os americanos.

Contando com uma boa trama e muitos tiros e explosões aliados à personagens interessantes que nos despertam empatia e nos fazem torcer por eles, Invasão à Casa Branca foge do clichê cinematográfico que povoa a maioria dos filmes de ação. E faz isso de maneira importante, transformando-se em uma ótima diversão, que compensa o dinheiro gasto no cinema.

Afinal, convenhamos, tem coisa mais divertida do que acompanhar o Olimpo americano vindo abaixo, com um herói que pode salvar tudo no final, no conforto de um bom cinema e acompanhado de muita pipoca e refrigerante? Invasão à Casa Branca é o tipo de filme que vai fazer valer a experiência de ir ao cinema. Por isso, divirta-se e não tenha medo. Como eu disse lá em cima, é um filmaço!

Via Pop de Botequim

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