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Esportes - Existe solução para os campeonatos estaduais?


Tentei ao máximo não falar dos jogos do campeonato paulista em minha coluna, até porque, ano após ano os comentários são sempre os mesmos: “A classificação inicial não importa”, “Os jogos são apenas para pré-temporada”, enfim, o futebol apresentado em campo é cansativo e sem vontade.


A insatisfação dos torcedores já está refletindo tanto na média de público, quanto nos pontos do IBOPE, ou seja, nem os mais apaixonados por futebol estão conseguindo suportar os quatro meses de competição contra times do interior.

Por mais que alguns critiquem o formato do campeonato, podemos ver que em todo o Brasil, independente de como a competição é realizada, os públicos estão cada vez menores, motivo pelo qual contatamos que só existe uma solução: Acabar com os campeonatos regionais.

Sim, ainda que pareça uma medida muito radical e assuste alguns saudosistas que ainda vivem exaltando o campeonato de 77 ou os jogos fantásticos da era Pelé, creio que acabar com os campeonatos estaduais seja o único método de melhorar o futebol no nosso país.

A globalização e a melhoria na economia dos países emergentes trouxeram novidades para o mundo do esporte, uma das provas é que um clube brasileiro chegou ao topo da lista dos times, fora da Europa, que mais faturam no mundo. Com este novo paradigma, vemos que novas oportunidades surgem, como, marcar amistosos com grandes clubes de fora, de modo que aumente a visibilidade do clube fora do país.

Com a onda da profissionalização dos departamentos internos do clube, especialmente o marketing, vemos a necessidade que os clubes têm de melhorar sua imagem em outros continentes. Seguindo o exemplo de grandes times como Barcelona, Real Madrid entre outros, que tornaram de suas lojas oficiais, verdadeiros pontos turísticos de seus países.

Tudo que foi citado acima é apenas uma das possibilidades geradas pelos quatro meses de ‘liberdade’ que os clubes teriam caso não existissem as competições regionais. Contudo, várias outras ações poderiam ser feitas, como, a criação de outra liga com times de outros países, pré-temporadas em lugares novos, enfim, cabe a imaginação dos profissionais ‘pensantes’.

Porém, enquanto o dinheiro das transmissões comandarem o futebol no Brasil, ficaremos de mãos atadas, obedecendo às vontades de quem se beneficia com isso e sendo obrigados a presenciar, pouco a pouco, o futebol ficar apático, chato e extremamente sem emoção.

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