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Coluna do K' - Livro interativo #17 - A revelação


Boassss galera!!!! FINALMENTEEEEEEEEE...

Finalmente? Exatamente. HOJE É SEXTAAAAAAAAAAAAAAAA AHHHHHH MEUUUUU DEUSSSSS!

Sexta feira tão mágica quanto café nas nossas manhãs! E o melhor de tudo: Chegamos ao final de nossa história coletiva! Agradeço de coração a todos que compartilharam ideias para realizarmos todo esse enredo e trama. Tivemos muitas emoções nessa história! E agora chegaremos ao fim da primeira história de Kleber. 

Como assim primeira história? Nosso detetive amado fará grandes participações em outras histórias só que bem mais pra frente...

Então, chega de titititi e bla bla bla bla bla... Vamos ao que interessa!

Livro Interativo #17 – A revelação



A sensação de desespero me fez tomar uma atitude. Eu tinha que resolver isso. A sensação de dever cumprido. Então me levantei. A embriaguez do álcool me fazia cambalear. Segui para o ultimo lugar que tinha estado antes de me perder na tristeza e depressão. A casa de um velho amigo. Sabia que ao me ver poderia não me receber bem. Mas eu precisava tentar. Não podia deixar minha vida continuar sendo tão inútil quanto estava sendo. Eu fedia. Era um lixo humano. 

Cheguei em frente a casa de Lucas. Respirei fundo. Como ele me receberia naquela situação? Toquei a campainha e esperei. Ao sair da casa o rapaz olhou para mim e disse:

- Sinto muito, senhor. Não posso ajudar. Tem um abrigo aqui próximo que pode ser muito útil a você. – E fez menção de fechar a porta.

- É assim que trata um velho amigo, lucas?

- Kleber? Meu deus. O que aconteceu contigo, cara?

- O que acontece aos fracos. Deixei-me cair em tristeza profunda. Perdi minhas crenças. Agora eu estou aqui precisando de uma pequena ajuda sua.

Ele me fitou durante um instante. Creio que um filme deva ter passado em sua cabeça. Respirou fundo e falou:

- Não sei como posso te ajudar. Minha situação financeira não mudou muito do que era antes.

- Preciso de um banho, uma roupa melhor e meu celular.

- Creio que isso eu não posso negar a um velho amigo. Entre.
 
- * -

Tomei um bom banho. Estava aos trapos como humano, mas visivelmente bem melhor. Aliás, Lucas havia feito um almoço além de me dar a possibilidade de me barbear. Fazia tempo que eu não me olhava ao espelho. Não queria me ver em possibilidade alguma. Não demorei em sua casa e agradeci de coração tudo que ele havia feito por mim e agora eu só precisava da oportunidade certa.

Fiz o telefonema. 

Do outro lado da linha, uma voz que de longe era reconhecida:

- Alo?

- Olá. Aqui é o Kleber. Detetive.

- Quanto tempo. Enfim, em que posso ajuda-lo? Estou um pouco ocupado então...

- Cometemos um engano. Se me arrumar uma passagem agora, poderemos salvar a W verdadeiramente. 

- Que história é essa cara? Os assassinatos acabaram! Se quer mais dinheiro...

- Não quero nada. Se me enviar a passagem, seguirei imediatamente para esclarecer tudo. Não haverá mais impunidade e Laika poderá descansar em paz.

- Você vai acabar fazendo besteira.

- Confie em mim. Fiz uma besteira a muito tempo. E no final das contas, isso será muito bom para você.

- Vá para o aeroporto. Se identifique que terá um avião fretado para você.

- Convoque uma coletiva com todos. Principalmente Oton. 

- Sem problemas, chefe.

Desliguei e meu coração disparou. Não acreditei que ele havia topado. De qualquer forma, abusei mais uma vez da minha amizade com Lucas. Como ultimo apelo, pedi para me deixar no aeroporto, agradeci imensamente o auxilio dele. Não sei o que seria de mim sem ele nessa situação. 

Peguei o voo e sabia que em breve estaria novamente na W. Só que agora, movido pela emoção, não pensava mais. Só queria resolver aquilo verdadeiramente.

- * -

Minha chegada foi rápida e um carro já me aguardava. Eu não estava mais ansioso. A frieza tomou conta da minha mente. Ao chegar ao resort, me surpreendi. O número de pessoas da W presentes ali havia triplicado. O medo havia passado e tudo parecia estar bem. E estava até certo ponto. Só que minha consciência me cobrava e estava na hora.

A sala de reuniões estava cheia. Minha presença não era bem o que todos esperavam. Traziam-lhes más lembranças. Richard pediu a palavra. Todos se silenciaram. Era interessante como ele havia conquistado a todos. Aguardei seu pronunciamento:

- Reuni a todos aqui por um pedido especial. Sei que a presença de nosso detetive trás certo desconforto a todos. Mas ele disse ser necessário então, Por favor, suba aqui Kleber.

Parei um minuto para respirar enquanto todos me olhavam curiosos. Agora era a hora da verdade. Contei até 3... Comecei a suar... Então disse:

- Venho aqui a todos dizer que como vocês, cometi um erro. Um erro grandíssimo. Como vocês, fui enganado também. Cheguei na W para solucionar uma série de homicídios. Algo que estava levando todos ao desespero e sofrimento. E, até então, acreditei que havia solucionado. Ledo engano. Esse erro foi causado por falta de atenção de minha parte e minha inocência. Como fui patético. O verdadeiro assassino ainda está aqui, entre nós.

Todos entraram em pânico. Algumas manifestações nervosas começaram a tomar o recinto, mas Richard pediu calma a todos. Ele estava tão ansioso quanto. Mas aguardou.

- Já pedi para todos os seguranças ficarem ao redor. Ele não irá escapar dessa vez. A situação da morte da Laika havia sido muito convincente. Pegar o assassino com armas na mão, pronto para matar. Me perguntei durante muito tempo o porque ela não me matou e até porque ela me mataria. Afinal, eu era um bom bode expiatório para ela. Não era Laika. A pessoa que criou toda essa ilusão foi muito esperta. Foi aos mínimos detalhes. Só que algumas coisas não batiam. Laika não estava tão próxima de mim quando fui dopado. Se a ideia era me dopar, o porque não me dopar com algum medicamento que me deixasse completamente vulnerável. A surpresa de Laika ao ver as armas de cara mostrava sua inocência. A queridinha de Oton, não tinha motivos. Mas alguém tinha. O poder não era o desejado, meus amigos. Era simplesmente inveja. Ciumes. Como uma pessoa pode viver em um lugar sendo praticamente ignorado. Como se não fosse ninguém. Mas você Felipe, cometeu erros.

Todos olharam em direção ao filho de Oton que mal se movia. Olhava fixamente para mim. Eu conseguia sentir prontamente o que ele desejava para mim naquele momento. Indiferente, prossegui:

- Para ele era fácil andar por toda W sem ser notado. Cresceu aqui dentro e nunca fez nada que chamasse a atenção. Não tinha amigos. As pessoas que se aproximavam dele era somente por conta de seu pai. Até então, era possível sobreviver. Mas a indiferença de Oton com ele e o carinho excessivo dele para com Laika era demais para ele aguentar. O próprio pai deixando-o de lado era demais para sua cabeça. O que fazer então para receber o carinho do pai de volta? Dramático, eu diria. Planejou tudo aos mínimos detalhes. É fácil conseguir qualquer tipo de coisa quando se tem dinheiro. O porque as Katares? Causar pânico. Precisava causar o temor a todos de alguma forma. Deixar sua marca. Ele sabia que um detetive de verdade acabaria com seu plano, então manipulou Richard e seu pai para procurar alguém inexperiente. Assim, seria fácil de manipular. Aproximou-se de mim e apoiou imensamente minha relação com Laika. Sempre por perto. Ficou próximo de mim sempre que necessário. Não foi difícil colocar os itens do crime no quarto enquanto eu estava atrás de Laika. Muito menos me dopar. Até mesmo a arma que Richard me dera foi por seus comentários com ele. Muito esperto. E ainda mais esperto, pois Richard é manipulável demais. Você conseguiria derrubar os dois de uma vez só. Provavelmente viraria o centro das atenções. Mas você errou. Sempre próximo de mim. Sempre tentando perceber se eu desconfiava dele. Por Richard sempre estar um passo a frente seria fácil acreditar que ele era o culpado. Mas caso fosse ele, ele já teria dado um jeito em mim. Coisa que você achou desnecessário. Creio que não preciso dizer mais nada. Seu silêncio prova tudo.

Imóvel, Felipe mantinha o mesmo semblante frio do inicio da conversa. Olhava-me com raiva, mas também admirado. Richard já havia solicitado que os seguranças o levassem. Segui para o bar. Afinal, após tempos sem beber uma bebida decente, pedi um uísque. Só que dessa vez, não por depressão. Sensação de dever cumprido.  Aguardei todo o tumulto acabar e logo, Richard me chamou.

- Não sei o que dizer. Sinceramente jamais imaginei que ele fosse capaz de tudo isso. É uma pena que só tenha descoberto após tanto tempo.

- Também sinto muito. Agora é seguir em frente.

- Eu posso lhe ajudar em algo mais, detetive.

- Devo reaver minha vida. – disse, seguindo para a porta.

- Olha, Kleber. Sei que não começamos bem. Mas Oton solicitou que eu te oferecesse um lugar aqui na W. Se for interessante, por favor, fique conosco.

Pensei em negar. Só que não tinha mais para onde ir. Terminamos nossa conversa e eu segui para a praia. Sentei-me olhando o mar. Para alguém que nunca imaginou o que seria da vida ela me indicou o caminho. Hoje, tenho um novo nome. Um novo rumo. E pronto para o meu destino.

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Acabouuuuuuuuu! Ah meu Deus! Espero que esse final seja do agrado de vocês! Semana que vem haverá novidades para minha coluna e o livro prontíssimo para vocês fazer o Download! Abraçosssss

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