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Coluna do K' - Livro Interativo #7 - A Reunião

Boas galera!

Mais uma semana cheia de novidades no blog e, como todas as sextas, venho trazendo a continuação da estória de Kleber. 



Você ainda não viu? Então acesse minha página e saiba tudo sobre o aspirante a detetive que está tanto numa fria como em um enorme sonho!

Ansiosos? Então Vamos Lá!

Capitulo 7 - A reunião

Quando entrei no salão de conferência já notei uma enorme exaltação. Homens e mulheres apreensivos e desconfiados. Eu entendia o desconforto. Era muito provável que o assassino estivesse ali entre eles e, naquele momento, poderia ser qualquer um. Talvez eu me sentisse bem safo de acusações, por ter chegado logo após os crimes começarem, todavia eu me sentia observado como sendo tão ou mais assassino que o próprio delinquente. O pânico era notório.

 Laika se sentara nas primeiras fileiras e eu a acompanhei. Sabia que não deveria manter proximidade com Richard e, obviamente, ela era uma companhia bem mais agradável do que a do que o troglodita. Eu mentiria caso dissesse que não estava interessado na jovem, mas tentava me focar somente no meu trabalho. Tentava, não conseguia. Percebi que a moça estava com o nervosismo à flor da pele e procurei descontrai-la:

 - Bem que podíamos ter trazido aquela garrafa de uísque não?

Ela riu, mas não prosseguiu a conversa. Entendi que naquele momento eu deveria me manter em silencio. É difícil compreender o que ela sentia, mesmo sabendo que havia muitas perdas. Foi quando Richard sentou-se na cadeira central e manteve-se em silêncio. Demorou ainda alguns minutos até que todos se controlassem e fosse possível dar inicio a reunião. Até que o silencio tomou conta do grande salão e ele iniciou a conversa:

- Mais uma vez peço que todos vocês mantenham vosso controle. É inadmissível que vocês senhores cheguem a esse estado que estão. Muitos de vocês são pessoas que vivem correndo risco de pessoas mal intencionadas e mesmo assim continuam vivendo normalmente. Existe um animal a solta. Sim, animal. Somente animais conseguem mutilar pessoas sem o menor pudor. Pior ainda, sem um motivo aparente. Obviamente vocês já perceberam que nada é roubado na cena do crime. Nada é tirado do lugar. Nem um ruído é feito. Perdemos um companheiro de muitos anos. Alguém que vivenciou os dias mais gloriosos da W e foi um dos pioneiros para a construção dessa união maravilhosa da qual fazemos parte. A W é superior a qualquer coisa que vocês imaginaram. Muitos de vocês se tornaram poderosos somente por conta dela. Outros triplicaram tudo que tinham. Ouço muitos se queixarem das formas com que coordenamos esse grupo. Da forma com que Oton confiou seu poder a mim para gerir tudo que ocorre. Todavia, deveriam repensar o que dizem, pois, se dependesse de alguns, essa família estaria em ruinas.

Nesse momento começou-se a ouvir diversos comentários. Uns enaltecendo o locutor enquanto outros, indignados, começavam a esbravejar do local onde estavam, ofendidos. Richard novamente se manteve em silencio e com aquele ar superior que, confesso, acabava me fazendo admirá-lo. Ele aguardou novamente o silêncio tomar conta do recinto, e prosseguiu:

 - Esse monstro tem a intenção de destruir tudo o que levamos décadas para construir. Qual o motivo dele? Obviamente mais poder! É isso que ele deseja! Porque aqui nós nos ajudamos! Porque nós somos unidos em tudo e não temos problemas em dividirmos cada migalha com outros membros. Porque ninguém aqui se sente melhor que o outro! E meus amigos, isso incomoda! Incomoda quem acredita que é melhor que os outros! Incomoda a quem não se sente parte do grupo. Então agora eu pergunto? Vamos fazer o que esse lixo quer? Vamos nos sentir vencidos por alguém que foi aceito aqui dentro com todo carinho e tira a vida das pessoas que o acolheu? Eu digo junto de todos: NÃO. NÃO VAMOS. NÓS SOMOS MAIORES QUE ISSO! 

Nesse momento, a grande maioria, incluindo Laika e Eu, aplaudimos de pé. Aquele homem realmente me surpreendeu. Agora entendi o porquê Oton havia escolhido ele para substitui-lo na liderança da seita. Era alguém que realmente sabia utilizar as palavras como ninguém e, caso se interessasse, seria um excelente politico. Muita gente ainda fazia barulho ao perceberem que o discurso ainda não havia acabado. Centrado, ele aguardou novamente para depois concluir:

- Aqueles que decidirem deixar a W eu entendo. Só que saibam que aqui é o único lugar onde as pessoas não estão próximas de vocês por interesses financeiros, por querer algo em troca. Todos têm potencial e auxilio para não depender de nada de vocês. E se vocês têm amigos aqui dentro, sabem realmente que são verdadeiros. Encerro essa reunião e aguardarei no escritório central. Richard fez menção de se levantar, mas foi interrompido com um grito vindo lá do fundo:

 - É só isso? Vem até aqui e diz que tudo vai ficar bem? Estão dizimando a todos nós e você vem com discurso barato e nada de soluções? O que acha que nós somos? - Disse um deles.

 - Devemos recorrer a policia! Não há outra maneira... - disse Hermano fora de si.

- Calem suas bocas! - Disse Carlos - Chamar a policia? Para que? Para que eles saibam tudo que ocorre aqui dentro?

- Silêncio! - Disse Richard. - Novamente repito, estamos trabalhando para descobrir quem é esse maldito assassino. Já conversamos diversas vezes. Todos vocês têm armas para se defenderem e é impossível trazemos mais pessoas de fora. O jovem está aqui por ordem de Oton e é definitivo. Estão dispensados, a menos que, queiram continuar essa discussão no meu escritório. 

Todos ficaram ainda mais nervosos, mas começaram a sair de seus lugares. Fiquei um pouco nervoso com o fato de saber que todos estavam armados. Se eu imaginasse, talvez não tivesse provocado nenhum dos homens que não foram com minha cara. 

Sem perceber já estava seguindo os passos de Laika e percebi que ela se direcionava para o escritório de Richard. Percebi que eu já estava cometendo um erro fatal: Não havia visto o celular que continha todas as informações que eu precisava e, agora como parte da W, estava correndo o risco de vida. A jovem nem percebeu minha saida sorrateira. Direcionei-me para o banheiro. Percebendo que não havia formas de ser vigiado, abri o celular e encontrei as mensagens. Assustei-me ao ver logo a primeira:

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AHHHHH MEU DEUS acabou!

Sei que vocês sentem uma vontade imensa de me mandar para a casa do João quando eu encerro logo quando o capítulo fica interessante, mas como um bom aprendiz de novelas mexicanas, corto nas melhores cenas.

Ai vai a pergunta:

O que está escrito nas mensagens?

Respostas no meu E-mail ok?

Abraços e excelente sexta!

 


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