Djavan - O encantador de gerações
Para
escrever minha primeira coluna no blog. Colocar o fone de ouvido e viajar ao
som de clássicos do cantor maceioense que compõe a trilha sonora da vida de
pessoas no mundo todo. Djavan Caetano Viana nasceu em 27 de janeiro de
1949 e, desde cedo, mostrou-se talentoso para o futebol e para a música. Ainda
na adolescência dividia seu tempo entre o campo de CSA (time em que jogava na
posição de meio-campo) e o equipamento de som quadrifônico na casa de um
colega.
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Aos
18 anos já tocava em bailes com a banda Luz,
Som, Dimensão (LSD). O
envolvimento com a música começou a tornar-se mais forte e a inspiração dentro
de Djavan começou a gritar, exigindo ser exposta para o mundo. E assim, o jovem
de olhos brilhantes, sotaque tranquilo e sorriso espontâneo entregou-se de
corpo e alma àquela nova experiência, compondo, cantando e encantando.
Em
busca de uma oportunidade para brilhar, vai para o Rio de Janeiro. Depois de um
tempo difícil, lutando por seu sonho, conhece (com a ajuda do conterrâneo e
radialista Edson Mauro) João Mello, produtor da Som Livre, que o leva para a
Rede Globo. Lá, Djavan começa a cantar as trilhas sonoras de novelas. A voz,
até então desconhecida, começa a chegar aos lares de todo país.
Em
pouco tempo, Djavan já tem mais de 60 músicas compostas, de diversos gêneros. A
música Fato Consumado, foi o estopim para o sucesso, ganhando o segundo
lugar no Festival Abertura. Deste dia
em diante, grandes nomes consagrados como Nana Caymmi, Roberto Carlos e Maria
Bethânia começaram a gravar as composições do maceioense. Caetano Veloso
gravou Sina e, em homenagem ao grande compositor e cantor, trocou o
verbo “Caetanear” por “Djavanear”.
Com
músicas envolventes, tocantes, detalhadas com cores, cheiros e formas, o
sucesso foi inevitável. Já são mais 21 CDs gravados, 4 DVDs, além de 34
músicas como temas de novelas, um songbook
em três volumes com suas composições e um CD da série Perfil, com uma
compilação de seus maiores sucessos.
Entre
os maiores sucessos, podemos destacar “Se”, “Nem um dia”, “Um amor puro”,
“Eu te devoro”, “Oceano”, “Flor de Lis”, “Sina”, “Lilás”, “Fato Consumado” e
“Acelerou”.
O
cantor, recém-completados 64 anos, ainda brilhará por muitas gerações, pois
quando a música é feita com a alma, não se perde no tempo, não perde o brilho,
muito menos a magia.
Para
terminar, compartilho com vocês a música que tem embalado esta semana. Semana
que vem tem mais, desta vez, com muito Rock n' Roll!