Coluna do Dudu - Se Enlouquecer Não Se Apaixone !
Tudo bem galera, essa semana
assisti um filme que achei interessante compartilhar com vocês a minha opinião.
O filme em questão é “Se enlouquecer não se apaixone” (it's
kind of a funny story) a tradução literal não é essa do titulo em português,
mas já sabemos que uma tradução literal é praticamente impossível, enfim não o
nome do filme que nos interessa e sim sua historia e o que me fez gostar do
mesmo.
Se enlouquecer não se
apaixone narra a historia de Craig (Keir Gilchrist) um típico adolescente de 16
anos, com uma família bem estruturada e estudante de uma escola elitista, mas
Craig tem seus complexos, o principal é
sua tendência suicida.
Logo
no começo do filme Craig se imagina pulando de uma ponte e por sua própria
conta decide procurar ajuda, saindo pela manhã de casa ele parte para um
hospital em busca de tratamento, Craig pensou que só
tomaria alguma medicação e logo seria liberado, contrariando suas expectativas
ele é internado para avaliação, visto que a ala destinada a adolescentes esta
em reforma ele e agrupado junto aos adultos com problemas iguais ou piores aos
seus.
No hospital Craig conhece
Bobby (Zach Galifianakis, de “Se Beber, Não Case”) um paciente com problemas para
seguir adiante na vida e alguns transtornos, neste estranho cenário ele também conhece Noelle (Emma Roberts) uma
adolescente também com problemas suicidas.
O
interessante no filme é a forma como ele é narrado e mostra uma visão das
pressões que tantos jovens quanto adultos têm que lidar todos os dias, o
caso de Craig é de depressão, sua família o ama, mas acabam por exercer certa
pressão para que ele seja um ótimo aluno e tenha uma ótima carreira
profissional.
Outro fator na vida Craig é
a paixão reprimida por uma garota de sua escola que namora seu melhor amigo, o
qual na visão dele é perfeito em tudo o que faz, assim sendo ele não pode
competir para conquista-la.
O filme acaba pegando as
pressões de todos, Bobby, por exemplo, não consegue ajeitar a sua vida e seguir
em frente para assim poder viver com sua filha de oito anos, o filme tem uma ótima sensibilidade, uma visão bem simples deste
problema subjulgado que é a depressão.
O
ponto chave que gostei também foi o fato do filme não ter uma final mágico e
maravilhoso que todos esperam sim Craig fica bem,
entretanto nem todos os seus problemas são resolvidos, o mesmo mostra isso ao
termino do filme.
E uma ultima informação o
filme tem uma bela trilha sonora com direito a Queen.
Vale
com uma inspiração para as nossas vidas, para percebermos o valor das coisas
que já temos.
Abraços e até a semana que
vem.




