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B7 - A troca da ousadia pelo retrocesso


Quem me acompanha no facebook, pode perceber minha indignação com a CBF por mais uma vez colocar o técnico Luiz Felipe Scolari a frente da seleção brasileira. Considero que foi uma atitude totalmente política por parte dos atuais dirigentes da entidade máxima do futebol, visto que, anunciando um treinador campeão do mundo, as cobranças diminuem significativamente e as respostas para o fracasso já estão prontas.

 Contudo, não quis me prolongar muito sobre o assunto, até porque, sei que quem comanda o futebol em nosso país é o dinheiro e suas vertentes, logo, tudo voltaria para a política, perdendo totalmente o foco esportivo. Só acho que ao invés de pensarem em reestruturar o futebol brasileiro dando novos ares e pensando a longo prazo, eles empurraram com a barriga, deixando o problema para as próximas gestões.

Enfim, li um texto que concordei plenamente e acho interessante compartilha-lo com vocês:

"A troca da ousadia pelo retrocesso"

Muitos podem até ignorar, mas a contribuição dos treinadores estrangeiros teve grande importância para o crescimento do futebol, dentro e fora de campo, a partir da década de 1930, quando adotamos o profissionalismo.
A Argentina e o Uruguai, que como nações estavam num estagio de desenvolvimento superior ao nosso, o fizeram antes do Brasil, levando para o esporte - cá como em ambos introduzidos pelos ingleses - a disciplina e a organização que já praticavam em outras atividades. Enquanto isso, cariocas e paulistas viviam numa briga desgastaste que obrigou a seleção a disputar as Copas do Mundo de 1930 e 1934 desfalcada de muitos de seus principais jogadores.

Sim, alguém lembrara que quando o futebol chegou por aqui, na virada do século 19 para o 20, trouxe alguns técnicos britânicos. Mas eram quase todos aventureiros. E só com a chegada dos novos gringos, importados dos nossos vizinhos, começamos a perceber o nosso atraso, não só no plano tático, como na incapacidade de aproveitar todo o potencial dos craques, e mais, na ausência de um mínimo de infraestrutura. Aprendemos as lições, aprimoramos a nossa fabulosa técnica, ganhamos cinco mundiais e passamos a dar de ombros aos treinadores estrangeiros, considerando quase uma heresia a possibilidade de aproveitar algum deles na seleção.

Surgiu na semana passada uma ótima chance para a CBF ter coragem para ousar, como o futebol brasileiro fez em outros tempos, quando também estava estagnado. Não dava para cravar que Pep Guardiola seria a solução. “Mas é possível afirmar com certeza que a volta de Luiz Felipe Scolari é um tremendo retrocesso.”

Fonte: Papo com Assaf, Diário Lance São Paulo.

Espero que tenham gostado e para semana que vem estou preparando uma surpresa! Quem gosta de programas esportivos no radio irá gostar bastante!

Abraços e até lá!

One Response so far.

  1. Anônimo says:

    MARACUTÁIA ACIMA DE TUDO.

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