Coluna do Dudu- Abraham Lincoln e O Legado Bourne
Abraham Lincoln foi o 16° presidente americano
e o primeiro Republicano, um dos presidentes de maior respeito dos E.U.A,
liderou o país durante sua maior crise interna, a Guerra Civil Americana,
preservando a União e abolindo a escravidão.
Mas quem for ao cinema verá outra
historia sobre o enigmático Presidente, isto porque chegou aos cinemas
nacionais Abraham Lincoln: Caçador de
vampiros.
Após ver sua mãe ser
assassinada por um vampiro ainda quando criança, Abraham jura vingança. Já adulto, ele conhece Henry, um sujeito que
também odeia a espécie e que se especializou em combatê-los.
Para não perder tempo
retratando um treinamento, o filme deixa claro que Abraham é poderoso o suficiente ao mostrar uma cena ridícula em que ele
destrói uma árvore com uma machadada só.
Na jornada por vingança, ele
contará com a ajuda do amigo Will e se envolverá com a bela Mary Todd.
O filme não é emocionante ou
interessante, os cuidados técnicos não
foram bem preparados e a trama deixa muito a desejar, com cenas de ação mal
feitas e sem o brilho tanto dos atores, quanto do diretor e sua equipe.
Timur Bekmambetov foi bem na
direção de o procurado, mas aqui exagerou do slow-motion, e o filme foi
levado muito a sério, digo isso porque com um titulo desses, é claro que não se
deve levar com seriedade e sim com entretenimento e diversão.
Por
fim creio que não vale o ingresso e nem o seu tempo.
Agora vamos mudar de
assunto, ou melhor, de filme, eis que vem uma pergunta interessante.
Como
fazer a sequencia de uma trilogia sem o seu protagonista e sem o diretor dos
filmes anteriores?
Quem nos responde é O Legado Bourne, que estreou na ultima sexta-feira
(7).
A trama gira em torno do
agente Aaron Cross (Jeremy Renner),
que passou pelo mesmo tipo de recrutamento de Bourne no misterioso programa
conhecido como Treadstone.
Alias tenho que fazer uma
ressalva a mais uma atuação competente de Jeremy Renner, tá certo que ele não tem o mesmo carisma de Matt Damon, mas consegue
fazer um personagem a altura para a franquia.
Cheio de sequências de tirar
o fôlego, com muito tiro e pancadaria do começo ao fim, esse road-movie de ação
passa por vários países, tem imagens
impressionantes e repete a (boa) fórmula de acrescentar um elemento feminino à
trama.
Rachel Weisz vive uma cientista
e dá conta do recado em cenas muito bem elaboradas, portando armas, correndo e
na garupa de motocicleta.
Rachel já esta acostumada
com filmes neste estilo, afinal já atuou
em A Múmia, e em sua sequencia, e também esteve presente em Constantine.
Outro que dá as caras nesta
produção é Edward Norton, ele vive Eric
Byer o chefe da vez, ele tenta a todo custo eliminar Cross.
Portanto, "Jason Bourne é só a ponta do
iceberg" é mais do que uma frase providencial dita por um dos
personagens na trama. Funciona como um sinal de que é possível fazer uma
sequência sem a presença do personagem principal da franquia, pega uma carona
na sua fama e, claro, deixa escancarada uma porta para um eventual retorno
dele.
Assista e comprove. O Legado Bourne tinha mesmo uma difícil
missão e ela foi cumprida.
Um abraço galera é até a
semana que vem.