TXT da GeraW # 2 – Dignidade perdida: um conto de merda!
Boassss
galera!
Mais
uma sexta feiraaaaa AHHH MEU DEUSSSSS!
E
como sabem, todas as sextas EU, venho aqui no nosso querido blog tentar fazer
vocês rirem um pouco, afinal, NÃO TÁ FACIL PÁ NINGUÉM!
E
sem mais mimimis, delongas e enrolações: Que comecem os jogos mortais! (o.o)
Dignidade perdida: um conto de merda!
Começando
mais um bate papo informal aqui com vocês, venho falar que não é nada “FAÇIL”
escrever textos humorísticos. Principalmente quando a gente não é engraçado.
Sim eu sei que não sou engraçado (Sabe
aquele que não termina de contar a piada porque fica rindo que nem idiota? OIA
EU AQUI!). Não que eu não seja motivo de piadas, não é isso. Mas fazer
outras pessoas rirem sempre foi meu ponto fraco. E com vocês nessas ultimas
semanas estou tentando mudar isso. SIM, não tem jeito! Mas eu ainda insisto. Dessa
vez, não vou arrebentar mais minha dignidade (Como se eu tivesse alguma...).
Vou judiar do meu amigo. Relatar pacientemente cada detalhe de seu conto
catastrófico. É eu tenho pena dele. COMO
EU TENHO PENA DELE? (Não bastou ser
o cagão? Não bastou quase fazer um filho em um homem no metrô? Você ainda sente
pena de alguém? KÉ ISSU MININU!).
Então
atentem-se a esse relato, maravilhoso do C.G:
-
K’, preciso desabafar. Promete nunca contar isso pra ninguém?
-
Claro. É coisa sua.
“Eu
estava ontem na casa da Monica, minha namorada. Nossa, que noite maravilhosa
que estávamos. Depois daquela maratona sexual perigosa (transar com os pais dela em casa era coisa pra HEROIS) fui para o
portão. Começo de namoro é aquela maravilha! Ah tudo lindo maravilhoso. Quando comecei a sentir pequenas contrações
abdominais. Continuei namorando um pouco mais no portão! Não queria me
separar daquela menina perfeita! Mas conforme os minutos passavam, as
contrações aumentavam. A partir dali, tive
um mau pressentimento: Alguma merda estava pra acontecer. Eu, todo galante,
permanecia ali, mimando aquela garota linda, enquanto minha mente só pensava: “Cara você precisa cagar”. Foi
então que olhei para aqueles lindos olhos de mel e disse:
-
Amor, vou embora.
-
AH, fica mais um pouquinho aqui comigo.
-
Eu bem que passaria todo o tempo com você, mas eu realmente preciso ir embora.
-
Mas por quê?
-
Porque eu to mal do estomago aqui.
-
Tá com diarreia é?
-
Mais ou menos. Dá-me um beijo pra eu ir embora.
-
Vai ao banheiro aqui.
Eu
já imaginei a cena 1 semana de namoro, conheço os pais e vou no banheiro da
casa deles. Que maravilha. Nem imaginei o barulho desesperador de peidos
escandalosos que iria ecoar pela casa inteira dela. Não, esse não era o
problema. O problema é que na época não
tinha Harpic, não tinha Bom Ar, não tinha NADAAAAA. Nem um perfume francês
que faria sair aquela “essência deliciosa”
do banheiro. Nada disso. Imagina que surpresa: Soltar aquela cagada e do
nada acaba a água. Típico de acontecer. Ai lá me ia, carregando um balde de água
dentro da casa dela pra jogar a merda abaixo. Não eu não iria fazer isso. Olhei
para ela e disse:
-
Amor, acredita em mim. Melhor não. Amanhã nós nos vemos, pode ser?
Ela
contrariada acatou. Subi a rua, dando aquela olhada típica pra trás para que
ela conseguisse entender no meu olhar: “Eu te amo!”. Na verdade, eu queria dizer: “Merda, eu devia ter ido ao banheiro”.
Minha casa ficava pelo menos uns 7 quarteirões dali. E a situação começou a
ficar critica. As dores começaram a aumentar. Senti-me uma menina com cólica. Nunca mais vou zoar elas. Eu tentei
acelerar o passo: Dizia várias e várias vezes, você consegue garotão. O mais triste é quando eu começava a
imaginar meu vaso sanitário. Meu Deus, que sonho. Tudo que eu queria era ele
naquele momento. Foi quando o sonho começou a virar pesadelo. Eu não conseguia
caminhar direito. O negócio começou a forçar a barra. Novamente acreditei que era uma mulher e pensei: “Porra, vai nascer”. O
negocio estava vivo dentro de mim. O suor frio começou a descer de minha testa.
A porra ficou séria. Eu chamava dentro de mim: “PAI DO CÉU ME AJUDA! TO QUASE ME CAGANDO PAI!”, mas a dor não
parava. Quanto mais ela vinha, mais eu diminuía o ritmo do caminhar. Quando ela
diminuía, sentia-me o USAIN BOLT FAZENDO
A MARCHA ATLÉTICA. Não dava pra correr. Se eu corresse, seria o meu fim. E
o negocio começava a criar vida. Sentia que ele ia sair de alguma forma. Era
capaz de subir se bobear. Nessa hora chorei e depois orei: “CREIODEUSPAI que eu não me cague!”. Eu já começava a ficar tonto.
Dopado psicologicamente, mas irredutível em liberar a carga de dentro de mim. Não,
não vou fazer isso. Foi então que eu vi a luz no fim do túnel. Faltavam apenas
2 ruas e TCHARAN! Minha humilde
residência! AH MEU DEUS! Eu ia conseguir! Eu ia vencer essa merda! Minha camiseta
estava molhada de suor. Eu mal respirava. E lá chegava eu. Era o ultimo momento
para a salvação! CORREDOR DE CASA. EU
ESTAVA LIVRE... LIVREEEEE... LIV... PORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
A
sensação de liberdade foi tão grande que eu relaxei. Não acredito. Relaxei.
Justo quando não podia relaxar. EU
RELAXEI. PORRA EU RELAXEI...
Senti
aquele peso em mim. Não era na minha consciência. Creio que eu não tinha mais
pregas. Não. Elas partiram. Pobres
pregas. Vocês amigas, que lutaram tanto ao meu lado nesses últimos minutos de
vida.
Olhei
para frente. A sensação de derrota dominava meu corpo. Olhei para o chão. Até
então, não havia vazado nada. De alguma forma, ainda havia certo respeito
naquela merda toda. Eu nem pensei no cheiro.
Senti-me vagando na praça da sé. Eu tinha sido derrotado. Entrei em casa
silenciosamente. Não queria que ninguém me visse. Nãodaquele jeito. “Após jogar
os restos mortais do “corpo do Benito”
fora só banhei-me e agradeci: Poderia ter sido muito pior.”
Lógico
que eu não acreditei. Ainda tem pior que isso?
Pois
se tiver, mandem para cpgforever@gmail.com
e conte-me sua história! Ela pode ser capa do nosso próximo TXT.
Vamos
aos links e tiras!
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