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Coluna do K' - Livro Interativo #15 - O Retorno

Boassss galera!


Mais uma sexta-feira chegando e nós estamos aqui, de peito aberto e o coração cheio de amor para dar! Começamos uma pequena história no inicio do blog e o tempo passa as coisas desenrolam e estamos chegando ás resoluções. Obviamente, eu devo mudar o tema das minhas postagens (PARA NOSSAAAAAAAAAAAA ALEGRIAAAAAA) logo após o fim da série. Acalmem-se. O Nosso livro interativo vai ter frutos, eu prometo! Sempre fui de escrever e prometo que conforme o tempo passar, novas histórias serão criadas. AHHHHHHHHHH :( ). Anyway, para quem não acompanha a histórias, leiam aqui. E para quem está ansioso para saber como

Capitulo 15 – O retorno




Acordei com o coração a mil. As imagens do ocorrido iam e voltavam em minha mente. Sabia que era pouco tempo para ter me apaixonado, mas não era isso que me incomodava mais. O desespero no olhar de Laika me fazia sentir calafrios. Enquanto todos lá fora já sabiam que eu não fazia parte da W e comemoravam o ocorrido, eu não sentia vontade de levantar. Não queria sair do lugar onde eu estava. A tristeza ainda me corroía. Foi quando ouvi o bater na porta. Pedi para entrar, sem muita cerimonia. Provavelmente deveria ser Richard me parabenizando por ter concluído o que me era proposto. Mas não. Era o filho de Oton. Até então não havia percebido. O jovem era um bom amigo. O único que realmente se mostrou disposto a ser meu amigo. Fiquei em silencio. Ele sentou numa poltrona próxima a cama e disse:

- É meu amigo, acho que você é um péssimo detetive.

Não tive como não rir. Uma observação plausível até então. Sentindo que eu estava meio descontraído, ele prosseguiu:

- Bom, meu caro Kleber. Saiba que eu compreendo que esteja chateado ainda com tudo que aconteceu. Provavelmente não é do tipo de pessoa que gosta de tirar vidas. Respeito isso. Porém, você deve entender que isso tudo que fez foi para um bem maior. Agora meu pai pode estar presente aqui dentro da W, além das pessoas que, por medo, estavam cada dia mais distantes.

- Entendo. – disse ainda cabisbaixo.

- Você perdeu parte do pronunciamento. Mal percebeu o tanto de homenagens recebidas hoje. Você e Richard conseguiram algo muito importante para W. Creio que ele será um bom líder daqui para frente.

- Mas seu pai não voltou?

- Sim. Todavia ele já tem certa idade. Hoje meu pai é um ícone aqui dentro. Respeitado por tudo que ele já fez. Não tem mais forças para exercer seu papel como outrora. É hora de alguém com mais atitude para resolver problemas. 

- Compreendo.

- Se formos pensar é até melhor. Richard já está no comando e agora com a resolução desse problema, todos confiam nele. Não sei como seria se nada disso tivesse acontecido, mas agora as coisas vão ser dessa forma.

Ao ouvir suas palavras, senti um certo tom de tristeza na voz dele. Então, questionei-o:

- Aparentemente não está satisfeito com essa decisão.

- Não é isso. Richard era apenas um homem de recados de meu pai. Nunca fui de confiar muito nele. Eu não gosto de julgar as pessoas antes de conhecê-las e havia feito. Isso me deixa um pouco chateado.

- Não fique preocupado. Isso é normal. Nós seres humanos temos o costume de julgar pela aparência, pelo estilo de vida e muitas vezes nos enganamos com as pessoas. Eu mesmo não era muito fã dele até pouco tempo.

- Quem era? – Disse ele rindo.

Continuamos conversando até que me chamaram. Richard queria falar comigo. Então me despedi dele e segui para a sala do novo líder. Entrei na sala e ele estava sentado tranquilamente. Quando me viu, abriu um sorriso, e falou:

- Parabéns. Não tenho palavras para dizer o quão bem você me fez. Não somente para mim, mas para toda a W. Obviamente que sua inocência auxiliou muito. Se não fosse isso, talvez não teríamos descoberto tudo sobre Laika.

- Agradeço que ache isso, mesmo eu não sabendo muito que tudo isso quer dizer.

- Bom, agora creio que seu serviço está completo. Sua passagem está marcada para essa noite. Na sua conta bancária foi depositado todo o valor que lhe fora prometido. Espero que tenha se divertido bastante. Espero não, sei que se divertiu.

- Muito. – Falei com cara de poucos amigos.

- Sinceramente estou agradecido. Mas tenho muito a fazer. Espero que faça bom proveito dos valores que adquiriu. Alias, te dou um conselho. Faça uns cursos de detetive. Você deixa muitas coisas no ar. Dormir com o inimigo? Bem amador, não acha?

- Obrigado, Richard.

Sai da sala dele sem me virar. Parecia que de todos, ele era o que estava mais tranquilos. Fui caminhando de volta para meu quarto. Estava tão aflito que nada naquele paraíso me chamaria mais atenção. Precisava sair daquele lugar. Fiz minhas malas rapidamente. 

Demorei pouco tempo para me despedir. Não queria me pronunciar, mesmo com tantas pessoas vindo me agradecer. Sabia que eles eram sinceros, mas aquilo não me fazia sentir-me melhor. 

O filho de Oton me acompanhou até o aeroporto. Antes de ir, olhou para mim e disse:

- Meu caro. Anote meu telefone, não vamos perder contato.

- É claro.

- Alias, meu nome é Felipe. Mesmo que nunca tenha perguntado.

Rimos.

Ele acenou e partiu.

Somente naquele momento percebi que tudo havia acabado e eu tinha muita coisa a pensar dali em diante. Virei um detetive. Um detetive ridículo, mas mesmo assim havia solucionado o caso. Porque não me sentia bem por isso então?

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É galera chegamos ao fim de mais uma história. Será que está tudo acabado?

Abraçossss

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